terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Vacinas em adolescentes




Recomendações da Associação Brasileira de Imunizações (Sbim) – 2009


1) TRÍPLICE VIRAL (SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA)


a) Dose única para adolescentes previamente vacinados.

b) Duas doses (com intervalo mínimo de 4 meses entre elas) para aqueles que receberam anteriormente uma dose.

c) Contra-indicada para imunodeprimidos e gestantes

2) HEPATITES A, B e A e B

a) Hepatite A

Duas doses: a segunda seis meses após a primeira.

• Adolescentes não vacinados na infância contra as hepatites A e B devem ser vacinados o mais precocemente possível contra essas infecções.

• Em adolescentes com menos de 16 anos indica-se também o esquema de duas doses com intervalo de seis meses com a apresentação adulto da vacina combinada contra hepatite A e B.


b) Hepatite B

Três doses: a segunda um mês depois da primeira e a terceira seis meses após a primeira

c) Hepatites A e B na mesma vacina

Três doses: a segunda um mês depois da primeira e a terceira seis meses após a primeira.


3) HPV

Para meninas a partir de 9 anos de idade na prevenção da infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) : até 26 anos em três doses, no esquema 0-2-6 meses com a vacina do laboratório MSD;

ou até 25 anos em três doses, no esquema 0-1-6 meses com a vacina do laboratório GSK.

OBS: A princípio, somente as adolescentes do sexo feminino com mais de 9 anos e mulheres

até 26 anos deverão ser vacinadas.

Sempre que possível, a vacina anti-HPV deve ser aplicada preferencialmente na adolescência, antes de iniciada a vida sexual, entre 11 e 12 anos de idade.


4) VACINAS CONTRA DIFTERIA, TÉTANO E COQUELUCHE

a) Com esquema de vacinação básico contra o tétano completo: reforço aos 14 anos com dTpa (Tríplice Acelular) .

A disponibilidade da vacina tríplice contra tétano, difteria e pertussis acelular (dTpa), formulada para uso em adolescentes e adultos, oferece novas oportunidades para reduzir o impacto da coqueluche.

O uso dessa vacina confere proteção contra as três doenças e potencialmente deve reduzir a transmissão da coqueluche para outros grupos com alto risco de complicações, mas o real impacto da adoção dessa medida ainda é desconhecido.

b) Dupla: Difteria e Tétano (dT)

b.1) Com esquema de vacinação básico contra o tétano incompleto: uma dose de dTpa (Tríplice acelular)  a qualquer momento e completar a vacinação básica com uma ou duas doses da vacina dupla do tipo adulto (dT) de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico.

Em ambos os casos, na impossibilidade do uso da vacina dTpa, substituir a mesma pela vacina dT.


5) VARICELA (CATAPORA)

A partir dos 13 anos de idade: duas doses, com intervalo de dois meses.

Contra-indicada para imunodeprimidos e gestantes.

6) INFLUENZA (GRIPE)

Influenza (gripe) Dose única anual.

7) ANTIMENINGOCÓCICA C CONJUGADA

Dose única. Sem evidências até o momento da necessidade de reforços.

8) FEBRE AMARELA

Uma dose de dez em dez anos, para moradores de áreas endêmicas.

• Indicada para habitantes de áreas endêmicas de febre amarela e para as pessoas que vão viajar ou mudar-se para essas regiões, assim como para atender exigências sanitárias de determinadas viagens internacionais.

• Vacina contra-indicada para imunodeprimidos e gestantes, exceto quando os riscos de adquirir a doença superam os riscos potenciais da vacinação.

• Vacinar pelo menos dez dias antes da viagem.

Clínica Infanto-Juvenil Pró-Crescer: Do Feto à Adolescência (http://www.procrescer.med.br/)