O brinquedo mais educativo é aquele que melhora a interação de um adulto com uma criança através de um brincar de suporte, incondicional. Os brinquedos nunca são substitutos para a atenção de responsáveis pelas crianças.
Dar às crianças brinquedos seguros, acessíveis, que sejam adequados à sua fase de desenvolvimento. Incluir brinquedos que ajudem a promover a aprendizagem e crescimento em todas as áreas de desenvolvimento. Evitar brinquedos que desencorajem as crianças a usar a imaginação. As capacidades sociais/emocionais e cognitivas são desenvolvidas e melhoradas se as crianças usarem o brincar para elaborar problemas da vida real.
Fazer uma seleção cuidadosa de brinquedos e lembrar que um bom brinquedo não tem que estar na moda ou ser caro.
Usar livros e revistas para brincar e ler em conjunto
Ser crítico relativamente a pretensões educativas ou de desenvolvimento feitas por publicitários, especialmente relativas a propriedades dos brinquedos de melhoria de desenvolvimento intelectual.
Pedir aconselhamento ao pediatra para distinguir entre brinquedos seguros e inseguros.
Lembrar que alguns brinquedos promovem a violência ou estereótipos de preconceitos relativos a aspectos sociais, raciais ou de sexo. Estes brinquedos não são recomendáveis para crianças.
Limitar o uso de jogos de vídeo e computador. O tempo total despendido frente ao vídeo, incluindo uso de televisão e computador, deve ser menor que 1 a 2 horas diárias. Crianças com menos de 5 anos de idade devem brincar com jogos de vídeo ou computador apenas apropriados à sua fase de desenvolvimento, devendo ser acompanhadas pelo pai ou prestador de serviços.
Fonte: Pediatrics – Edição Brasileira
Clínica Infanto-Juvenil Pró-Crescer: Do feto à Adolescência (http://www.procrescer.med.br/)
